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Tudo Sobre o VMA 2010!


Queryda se você não ASSISTIU a edição 2010 do "Video Music Awards", levanta a mão pro céu boba, porque você NÃO PERDEU NADA!

A famosa premiação da MTV seguiu o formato consagrado de musicais misturado com piadinhas (em sua maioria sem graça) e personalidades aclamadas pelo público americano. Algo, que vale ressaltar, estava muito mais pra "Oscar" ou "Emmy" do que para a POLÊMICA noite de glamour do prêmio.

Sob o comando da comediante Chelsea Handler, primeira mulher a assumir o VMA desde 1994, período em que, segundo ela, "Justin Timberlake estava no Clube do Mickey e fingia que não estava transando com Britney Spears", a tirada da vez foi "zoar" com novos nomes da música, incluindo aí Justin Bieber e Taylor Swift.


O rapper Eminem abriu a premiação mostrando que o rap/hip-hop continua forte (ok, nem tanto), apesar do POWERPOP de Lady Gaga e Katy Perry, que voltaram a reinar ABSOLUTAS nas paradas americanas. Eminem dividiu o palco com a AMEAÇA AO BOM GOSTO Rihanna, que apareceu um tanto exagerada no mix ALCIONE vestindo uma cópia sem graça do modelito Like a Virgin da MADONNA.



E ainda apostando no formato despojado e sem preconceitos, conferimos, COM EMPOLGAÇÃO, o retorno de Lindsay Lohan à TV, após um conturbado período em que apenas seus escândalos ganharam destaque nas páginas de jornais. Lilo apareceu nos bastidores da premiação em um esquete bem humorado ao lado da apresentadora. Lohan chama a atenção de Handler para que ela não beba durante a premiação e a humorista mostra sua tornozeleira de monitoramento de álcool.


O primeiro prêmio foi oferecido ao melhor videoclipe feminino, que era óbvio, deu "Bad Romance", de Lady Gaga, cujas imagens já estão no museu histórico da MÚSICA POP e o refrão gruda mais que CHICLETE DE QUINTA.


A cantora, conhecida por suas esquisitices e extravagância - o vestido Alexander McQueen estranhíssimo que usou, aliado à tiara de penas, é prova disso (e antes que alguém atire a primeira pedra, não há grife que salve um look) - até deu uma choradinha no palco. Ela agradeçeu aos seus fãs e os mais de 5 milhões de seguidores no Twitter, mas no fim das contas, a dedicatória foi em ALTO E BOM SOM para os GAYS, público que a abençoa e provavelmente o grande responsável por seu sucesso.


Em seguida, o elenco de Jackass (que ainda existe, pode acreditar) lançou os indicados ao melhor videoclipe de rock. E ganhou a banda do BOPHY ator Jared Leto, hoje um ícone punk, 30 Seconds to Mars, por Kings and Queens.


O garotinho fenômeno Justin Bieber fez a segunda apresentação musical da noite, enlouquecendo muitas (eu disse muitas) adolescentes que o aguardavam. Performou um mash-up inaugurado pelo hit Baby, ao ar livre para o público de Los Angeles. Obviamente o PLAYBACK do menino foi praticamente abafado pela gritaria. Mas tem seu mérito, afinal, ele se acabou de dançar e, aparentemente - porque a gente nunca sabe os truques que a indústria pode usar -, ele cantou ao vivo sim (FIQUEI ATÉ SURDA).



Após Bieber, Usher tomou o palco com uma apresentação cheia de pirotecnia, lasers, luzes e tuuudo o que o dinheiro pode comprar, e a semelhança com "GET OUTTA MY WAY" da Kylie, foi mera coincidência, tá?


O cantor fez o que está acostumado: usou de coreografias e recursos eletrônicos que alteram a voz. Com tanto aparato, ficava impossível não levantar o público. Acho que, aliás, até os espectadores de casa ficaram com vontade de se levantar e se jogar na primeira balada disponível.


O melhor clipe masculino e o melhor clipe de hip-hop ficaram com o cara que abriu a premiação, Eminem, por Not Afraid. Mas o rapper que "ressurgiu das cinzas", e que por mim podia ter permanecido lánão pôde triunfar junto com a plateia. Apesar de ter performado na noite deste domingo, ele saiu correndo para o aeroporto para pegar um vôo em Nova York, por conta de uma apresentação já marcada.


Anunciada com grande euforia, o que, segundo meus parafusos, pode ser uma tentativa de lançá-la com mais intensidade nos Estados Unidos, a cantora Florence Welch, com seu projeto Florence and the Machine, se apresentou ao lado de um grupo de dançarinos de balé.



Na minha opnião o melhor LIVE da noite, apesar, da moça ter feito um MIX meio louco de "All The Lovers" com "Waka, Waka", mas nada é PERFEITO, né? Se você não conhece Florence and The Machine ainda, preste atenção: a RUIVA é um fenomêno na Europa e está começando a agradar os americanos agora. Isso quer dizer o que? Sim, nós vamos ouvir falar muito dela.


Como era de se esperar, a turminha bacana de Glee também aproveitou a pontinha no VMA. Cory Monteith, Jane Linch, Amber Riley e Chris Colfer apresentaram os melhores videoclipes de música pop. Lady Gaga levou a melhor mais uma vez com "Bad Romance" e subiu ao palco com a segunda roupa da noite: outro vestido exagerado de McQueen, na cor preta.


Durante a noite, também fizeram apresentações musicais A QUERIDINHA DO COUNTRY Taylor Swift - cuja performance teria sido mais emocionante se Kanye West roubasse seu microfone (OUTRA VEZ) -, o rapper Drake ao lado de Mary J. Blige, uma antiga veterana e surpresa agradável, Linkin Park, Hayley Williams, do Paramore, Bruno Mars e B.o.B, traduzindo, Bobby Ray.



No final da noite, Bieber levou o prêmio de melhor artista revelação e Lady Gaga ganhou a HONRA de receber o maior prêmio do VMA das mãos de Cher, levando pra casa o melhor videoclipe do ano, por "Bad Romance" (o terceiro da mesma canção).


A cantora voltou com um terceiro look, uma mistura de carnes (isso mesmo, carnes) com uma bota no mesmo tom, além de jóias pesadas. Porém, antes de agradecer, GaGa fez #aloka e disparou: "Nunca pensei que a Cher fosse segurar minha bolsa um dia". Por fim, como todos esperavam, lançou o nome do seu novo disco: "Born This Way", além de ter dado uma palinha para seus ansiosos fãs.



Finalizada a premiação, Kanye West voltou "com tudo" numa apresentação cujo maior truque foi usar um terno vermelho apoiado ao fundo branco de luzes e leds (SEM GRAÇA). No estilo de Usher, ele TAMBÉM se escondeu em efeitos surpreendentes.


Esse, aliás, é o grande problema do Video Music Awards, que tenta enganar a falta de ousadia da indústria fonográfica em efeitos modernos. Que saudade da época em que os artistas faziam realmente performances surpreendentes. Quem se esquece da primeira edição, quando Madonna se arrastou no palco com seu vestido de noiva cantando pela primeira vez a música Like a Virgin? Infelizmente, o atual público da premiação nem deve saber que tal momento existiu.

Que PENA!!!!!

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